terça-feira, 29 de outubro de 2013

Digestão de 48h

Por motivos pessoais não me foi possível escrever nenhum post após o Clássico.
Não, é mentira. Levei cerca de 48h para conseguir digerir Hélton (e para cuspir Josué).

Dividindo o Clássico por temáticas:

- O jogo
O nosso jogo é uma constante, nivelado por alto. No entanto, em Portugal, existe duas equipas que ao carregar no acelerador conseguem passar para um nível acima, sobretudo pelas individualidades, maturidade e dimensão física.
Equiparo ao jogo do fcp contra o Atlético de Madrid: jogo muito físico, alta pressão, com o Porto a jogar  contra uma equipa a ocupar todo o campo e assim poder criar desequilíbrios com os seus laterais topo de gama. O Porto conseguiu ser superior, até o físico e a matreirice da consolidada equipa do 'Atleti' vir ao de cima.
Somos uma equipa a crescer, com falta de maturidade (faltas manhosas, ritmos de jogo, etc.) e em que a maioria dos jogadores não são portentos físicos (não só, mas por esta razão William se destacou tanto na equipa).
Vitória justa do Porto, em que se a cabeçada de Montero tivesse entrado, poderia ter mudado o rumo do jogo.

- Confrontos
Não há muito que discutir ou complicar. Independentemente da cor, os intervenientes neste tipo de episódios devem ser julgados e consequentemente irradiados dos eventos desportivos.
Neste caso, terá sido algo como os 'Casuals' contra os 'Vulgars'.
E não creio, e indo contra a corrente opinativa, que as declarações de Bruno de Carvalho tenham tido influência neste episódio.

- Bruno de Carvalho/Pinto da Costa
Bruno de Carvalho não saiu a perder. Fez o seu papel e as declarações eram independentes do desfecho do encontro.
Pinto da Costa saiu a ganhar. Ignorou a polémica.

- Comunicado
Nada de novo, nada de inesperado. 
Quando 40.000 pessoas gritam em uníssono pelo ídolo criminoso pelo único motivo de vencer... a grandeza fico já por si explicada.

- Adeptos (a parte que realmente interessa)
Foi lindo assistir à presença massiva de Sportinguistas, não só nas bancadas a si destinadas, como também espalhados pelo estádio em puro convívio com portistas.
E se havia dúvidas entre o original e a cópia, os cânticos que se escutavam pela transmissão televisiva tiraram as dúvidas. Que estrondo de coro!


E a alegria de ver William a desfrutar o momento da celebração como um garoto a sonhar acordado...!


(Para mim, Lucho não quis trocar de camisola com William. O real objectivo era dar-lhe a camisola do Porto...)

SL


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